“Não são carnais as armas com  que lutamos. São poderosas em Deus, capazes de arrasar fortificações.  Nós aniquilamos todo raciocínio e todo orgulho que se levanta contra o  conhecimento de Deus, e cativamos todo pensamento e o reduzimos à  obediência à Cristo” (2Cor 10, 4-5).
Muitas vezes falamos de glorificar a Deus  com nossas atitudes, dando testemunho de nossa adesão à Cristo através  de atos de amor, perdão e misericórdia, e de glorificá-lo com as  palavras de nossos lábios, através de palavras de louvor e não de  murmuração. Mas temos glorificado a Deus em nossos pensamentos?
Gostaria de atualizar para nós uma  profecia em tom de exortação que nos foi dada no ano de 2007: “Vigia os  teus pensamentos, mantém-nos dobrados ao meu Senhorio, humildemente  submete-os a mim e não permitas que entre neles a divisão, a  desconfiança, o julgamento, a intriga, a suspeita. Toda essa divisão não  vem de mim. Os meus pensamentos são de paz, tudo aquilo que te roubar a  paz, submete-o a mim e Eu agirei nessa situação específica sobre a qual  pensastes. Paz, paz dentro de ti e ao teu redor. Não julga, não  critica, não te arvores em juiz. Eu sou o Senhor”.
A confirmação nos veio através da  Palavra: “Além disso, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é  nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o  que é de boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o que deve  ocupar vossos pensamentos” (Fl 4,8-9).
Fica, portanto, a exortação do Senhor  para nós, a de vigiar sobre nossos pensamentos, não julgando, não  abrigando pensamentos de medo e de derrota, não tendo uma visão ruim das  coisas e das pessoas, mas pedindo ao Espírito Santo para vir iluminar  nossos pensamentos com o seu amor, com a sua luz, e pedindo a Jesus para  lavar nossos pensamentos no seu sangue redentor para que nenhuma  sugestão do maligno possa se insinuar dentro de nós. Assim, poderemos  glorificar a Deus com nossos pensamentos.
Fica também como moção para nós fazermos o  jejum do pensamento que não glorifica a Deus, a abstinência do  pensamento mau e do julgamento, a moção de vigiarmos atentamente sobre  nossos pensamentos. Não precisamos nos preocupar em julgar aos outros,  pois Jesus Cristo, o Justo Juiz, porá tudo às claras. A nossa  preocupação deve ser sempre a de agradar a Deus e de fazer sua vontade, a  de não fazermos as coisas que criticamos no comportamento dos outros.  Se estivermos ocupados lutando por nossa santidade, não teremos tempo  nem disposição para nos ocupar com pensamentos ruins.
“Por isso, não julgueis antes do tempo;  esperai que venha o Senhor. Ele porá às claras o que se acha escondido  nas trevas. Ele manifestará as intenções dos corações. Então cada um  receberá de Deus o louvor que merece” (1Cor 4, 5).
Ainda outro direcionamento que podemos  tirar é o de fazermos de 2Cor 10, 4-5 a nossa oração diária para  fortalecer-nos na abstinência do pensamento que não glorifica a Deus.  Lembremos: as armas com que lutamos não são carnais, são espirituais,  por nisso precisamos do auxílio de Deus. Tudo na nossa vida depende da  graça de Deus. Que sua graça ilumine nossos pensamentos!
Secretária geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Diego Tales




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