Lucimar Maziero
Coordenadora Nacional do Ministério de Formação/Grupo de Oração Javé Chammá
Coordenadora Nacional do Ministério de Formação/Grupo de Oração Javé Chammá
Em 2011, motivada pela moção de “lançar  as redes”, a Renovação Carismática Católica buscou viver de forma ainda  mais intensa o chamado missionário, envolvendo os Grupos de Oração e  expressões carismáticas. Tal temática trouxe-nos um impulso renovado que  nos levou a irmos em busca dos filhos de Deus, levando a Boa Notícia:  Jesus Cristo está vivo, Ele é o Senhor, nos ama, salva e ainda hoje   realiza milagres e prodígios! Esse anúncio de salvação tem feito com que  milhares de pessoas, espalhadas pelo nosso país, experimentem o amor  incondicional de Deus.
Nesse sentido é importante destacar o  papel dos Congressos Estaduais que motivaram a RCC do Brasil inteiro a  caminhar guiada sob esse direcionamento. Vivemos uma grande convocação  de norte a sul; de leste a oeste. Milhares de pessoas sendo chamadas a  lançar as redes. Anunciar.Nas reuniões às sextas-feiras (antes de os  eventos terem início), nossos líderes foram convocados a reafirmar o  compromisso com a missão que o Senhor deu à RCC de evangelizar a partir  do Batismo no Espírito Santo. 
Esses encontros com os coordenadores diocesanos e seus respectivos núcleos foram marcados por momentos de oração, vivência fraterna, formações e partilha das Moções Proféticas para este tempo. Isso possibilitou uma atualização dos direcionamentos do Senhor e reforçou a unidade do Movimento, levando os participantes a avaliarem a visão organizacional e profética da RCC.
Esses encontros com os coordenadores diocesanos e seus respectivos núcleos foram marcados por momentos de oração, vivência fraterna, formações e partilha das Moções Proféticas para este tempo. Isso possibilitou uma atualização dos direcionamentos do Senhor e reforçou a unidade do Movimento, levando os participantes a avaliarem a visão organizacional e profética da RCC.
Todo esse mover de Deus proporcionou o fortalecimento da nossa identidade carismática, ampliou nossa visão. Podemos dizer que os encontros estaduais nos levaram a enxergarmos mais os sinais do Espírito na história do Movimento e, com isso, entendermos melhor quem somos e qual é o chamado de Deus para nós.
Ainda dentro desse contexto, os eventos foram momentos de “consertarmos as redes” (cf Lc 5,2), como nos fala o texto bíblico que impulsionou nossos trabalhos durante este ano. Coordenadores foram convidados a refletir sobre sua liderança e todos os carismáticos foram incentivados a terem uma postura perseverante, lançando as redes da evangelização, do serviço, da doação sempre que for necessário.
Podemos dizer, diante de tudo isso, que em 2011 nos tornamos mais fortes, mais unidos, mais missionários.
O operar de Deus tem promovido uma reconstrução em nosso meio. Um povo novo está se levantando. E, dessa forma, estamos percebendo que Deus está nos concedendo a graça de enchermos a nossa barca de peixes. Ou seja, chegarmos ao coração de mais e mais irmãos que ainda não conheciam Jesus e que, a partir das nossas atividades missionárias, fizeram uma experiência do Amor de Deus.
Hora de pastorear
Sim, meu irmão, minha irmã, já é possível ver os frutos da caminhada deste ano. Com a graça de Deus, muitas pessoas foram tocadas durante as missões desenvolvidas pelo nosso Movimento e têm procurado os Grupos de Oração, retomado os sacramentos e a vivência nas paróquias.
Tudo isso já é maravilhoso, mas certamente o Senhor tem muito mais para realizar em suas vidas. Diante dessa realidade, estamos entrando em uma nova fase na evangelização: a de refletir sobre como estamos tratando o rebanho do Senhor. Isso mesmo! Somos chamados a viver o mandato “Apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21,15) e é por isso que esse será o tema que direcionará os trabalhos da RCC em 2012. Será um ano para cuidarmos das pessoas que estão assumindo seus postos, voltando para as pastagens do Senhor.
Quando falamos em apascentar, zelar,  cuidar, estamos nos referindo ao pastoreio. O exemplo mais comum que nos  vem à memória é o do pastor que cuida das ovelhas, assim como  conhecemos pelo salmo 22, 1-3: “O Senhor é meu pastor e nada me faltará.  Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas  refrescantes, restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele  me leva, por amor do seu nome”.
Refletindo sobre essa passagem, podemos  perceber que pastorear o povo de Deus é cuidar para que ele chegue até  as boas pastagens. Nós, que estamos envolvidos com trabalhos de  liderança, somos impulsionados pelo Espírito Santo a tomar a  responsabilidade de apascentar e vigiar as pessoas do nosso Grupo de  Oração e do nosso ministério. Dessa forma, levar o povo às boas  pastagens é dar alimento a ele. Significa que precisamos cuidar do que  estamos oferecendo aos nossos irmãos. Qual a qualidade da formação e da  oração que estamos ofertando? Eles estão sendo acolhidos em um ambiente  de amor fraterno e diálogo? Perguntas como essas devem ser feitas  periodicamente para que a nossa evangelização seja autêntica.
Pastorear também significa proteger as  ovelhas dos falsos pastores, dos lobos que chegam disfarçados com o  intuito de roubar a vida do rebanho. Roubar vida, no sentido de usurpar a  vida nova, a vida no Espírito. 
Uma trajetória de amor
Vivemos um tempo de portas abertas no nosso Movimento. Penso que se pararmos um pouco para pensar, podemos observar as graças do Senhor no nosso meio: temos trabalhado para que nossas vidas sejam coordenadas pelo Senhor Jesus, para sermos um povo unido pela Palavra de Deus, que anuncia a Boa Notícia e semeia a Cultura de Pentecostes. Mas para que isso se consolide em todo nosso território nacional, os que exercem posição de pastores precisam trilhar a “trajetória do amor”.
À medida que novos irmãos vão entrando em nossos Grupos é muito importante que busquemos conhecê-los. Precisamos construir uma atmosfera de acolhimento, respeito e amor fraterno na qual as pessoas se sintam à vontade para abrirem-se umas às outras. Como nos ensina a Palavra, o pastor precisa conhecer as ovelhas do seu redil para cuidar delas. Já as ovelhas, precisam reconhecer a voz do pastor para poder segui-la.
Vivemos um tempo de portas abertas no nosso Movimento. Penso que se pararmos um pouco para pensar, podemos observar as graças do Senhor no nosso meio: temos trabalhado para que nossas vidas sejam coordenadas pelo Senhor Jesus, para sermos um povo unido pela Palavra de Deus, que anuncia a Boa Notícia e semeia a Cultura de Pentecostes. Mas para que isso se consolide em todo nosso território nacional, os que exercem posição de pastores precisam trilhar a “trajetória do amor”.
À medida que novos irmãos vão entrando em nossos Grupos é muito importante que busquemos conhecê-los. Precisamos construir uma atmosfera de acolhimento, respeito e amor fraterno na qual as pessoas se sintam à vontade para abrirem-se umas às outras. Como nos ensina a Palavra, o pastor precisa conhecer as ovelhas do seu redil para cuidar delas. Já as ovelhas, precisam reconhecer a voz do pastor para poder segui-la.
Nessa dinâmica, são os líderes que  iniciam a busca, pois os que estão perdidos não conseguem se encontrar.  Para tanto, a metodologia de trabalho deve contemplar organização e  amor-doação. Com um planejamento, aqueles que são pastores traçam  orientações para a sua ação, definem o que deve ser feito e aonde se  quer chegar.  Entretanto, só estratégia não é suficiente. Para  evangelizar e pastorear é preciso agir com amor. Somente assim é  possível atingir os mais diferentes tipos de públicos e conhecer as  peculiaridades de cada ovelha.
Depois de toda busca é necessário saber  para onde conduzimos esse rebanho. E o primeiro papel do pastor é  alimentá-lo com aquilo que é necessário para o seu crescimento  espiritual e humano. Assim, a oração e a formação irão fortalecer as  ovelhas e devem provocar nelas o desejo pela santidade.
O exemplo de Pedro
A atitude dos pastores é de extrema importância no mandato “apascenta minhas ovelhas”. O exemplo de Pedro nos ajuda no exercício do pastoreio. Os pastores devem orar pelas necessidades de seu rebanho e dar a eles aquilo que recebem do mestre. Foi o que Pedro fez. A Bíblia nos narra que ao encontrar um coxo na porta do templo, Pedro exclamou: “ouro e prata não tenho, mas o que tenho te dou, em nome de Jesus levanta-te e anda.” (cf. Atos 3,6).
Acima de todas as coisas, o que  recebemos de Deus é o amor. Por isso, cuidar, zelar e apascentar exige  amor. E dentro do nosso cotidiano, precisamos buscar formas simples de  demonstrá-lo para quem está a nossa volta.
Pequenos atos como telefonar para  aqueles membros do Grupo de Oração que estão faltando às reuniões,  visitar a casa de quem tem algum familiar doente, dar atenção a todos  sem distinção, organizar momentos de convivências fraternas entre os  membros do Grupo são de extrema importância. Esses pequenos gestos podem  nos garantir grandes resultados.
Essa é uma primeira reflexão a respeito  desta temática. Durante todo o ano de 2012, iremos falar mais sobre  isso, partilhar experiências, e também refletir sobre o papel de cada um  que viveu a experiência do Batismo no Espírito Santo tem nesse mandato;  Afinal todos nós somos chamados a amar, a cuidar, a zelar, proteger  alguém. Somos responsáveis uns pelos outros. Ninguém esta isento dessa  missão.
É importante que nos autoavaliemos e a  partir daí busquemos meios de melhorar o serviço que prestamos ao nosso  Senhor por meio de suas amadas ovelhas.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Diego Tales



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