XII Retiro de Carnaval: É tempo de Pastorear!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012 Diego Tales

"Apascenta as minhas ovelhas"(João 21,17) 

É uma moção profética do Senhor para a Renovação Carismática Católica do Brasil para todo esse ano. E esse será o tema do encontro nacional de formação que acontece nesse final de semana na cidade de Lorena/SP ( 25 a 29 de Janeiro de 2012)
Para a Rcc Brasil é tempo de reavivar e pastorear as ovelhas, é um ano de formação e acolhimento, para proteger as ovelhas dos falsos pastores, é um ano de direcionamento.
Para esse ano tema do retiro de carnaval que nos pede o conselho nacional da Rcc é:

"O Senhor é Meus Pastor, nada me faltará." (Sl 22, 1)

A palavra vem de encontro ao tempo de pastorear que foi a moção profética, é tempo de colocar nossa confiança no Senhor, deixar a nossa inquietude de "ovelha" descansar no colo do Bom Pastor.
A imagem desse ano tem inspiração em uma figura encontrada na Catacumba de São Calixto, em Roma. Esta imagem, de aproximadamente 2000 anos atrás, retrata Jesus como o Bom Pastor e nos remete à unidade e à vivência fraterna que marcavam as primeiras comunidades cristãs
O evento vem trazer ao Pólo Altoestano nos dias 19 e 21 de fevereiro de 2012, um convite a sermos missionários do amor e da alegria de Deus.
O Retiro será realizado no Salão Nossa Senhora das Graças e em suas atividades, iniciadas a partir das oito horas do dia 19/02, estão recheadas de momentos de oração, louvor, adoração, palestras e muita animação.

Programe-se!!! Não saia da Região do Alto Oeste
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Venha descobrir que a verdadeira alegria é aquela que vem de Cristo... Quer um Carnaval diferente??? Venha para esse "Rebanhão" com a gente!!! Você não vai se arrepender!!!

Ministério de Comunicação 
Pau dos Ferros-RN

A beleza de fazer parte de um povo singular: O POVO DE DEUS

domingo, 22 de janeiro de 2012 JESUS C. 'FONTE DE ÁGUA VIVA'

Era véspera de Natal do ano de 1944 e o mundo sofria sob os terrores da Segunda Guerra Mundial que já se estendia por cinco anos. Pio XII dirigiu uma mensagem aos fiéis que foi ao mesmo tempo de conforto e de exortação a respeito de questões relacionadas ao conflito. Um dos assuntos principais foi a democracia. Ele esclareceu que a democracia de fato só é possível por meio de homens conscientes de seus deveres e direitos, de sua liberdade unida ao respeito da liberdade e da dignidade dos demais.
“O povo vive e se move com vida própria. [...] vive da plenitude da vida dos homens que o compõe, cada um dos quais em seu próprio posto e à sua maneira, é pessoa consciente de suas próprias responsabilidades e suas próprias convicções”, disse o Papa.
O que coloca a democracia em risco são os aglomerados amorfos (massas) suscetíveis à manipulação.  Massa, definiu o Sumo Pontífice, é “joguete fácil nas mãos de um qualquer que explore seus instintos e impressões, disposta a seguir cada vez uma, hoje esta, amanhã aquela outra bandeira”. Ou seja, são pessoas que não agem verdadeiramente como sujeitos  conscientes e livres.
Na edição passada, refletimos sobre como a compreensão de liberdade equivocada tem levado muitos a violarem a própria dignidade sem darem-se conta. Julgam que são livres, mas são escravos.
Em nome da liberdade, o ser humano tem  feito mal a si mesmo e ao próximo. Só para ficarmos como um exemplo muito ilustrativo: a liberdade é invocada até mesmo para a defesa do assassinato. Não é esse o discurso de grupos que sem pudor algum defendem a ideia maligna de que é lícito o assassínio de crianças no ventre materno? Dentro dessa concepção, a liberdade nada mais  é do que  serva da cultura de morte.
A fé católica entende que liberdade, esse valor que distingue o que é povo e massa, não se confunde com o direito de se fazer o que quer que seja, mesmo o mal, contanto que agrade:
“A liberdade verdadeira é um sinal privilegiado da imagem divina no homem. [...] Exige, portanto, a dignidade do homem que ele proceda segundo a própria consciência e por livre adesão, ou seja, movido e induzido pessoalmente desde dentro e não levado por cegos impulsos interiores ou por mera coação externa. O homem atinge esta dignidade quando, libertando-se da escravidão das paixões, tende para o fim pela livre escolha do bem e procura a sério e com diligente iniciativa os meios convenientes.”
Se é possível entendermos a liberdade sob essa perspectiva, orientada para Deus, é porque “a fé esclarece todas as coisas com luz nova.”  Também a compreensão do conceito de povo é ampliada ao receber as luzes da fé. A dignidade do ser humano - criado à imagem de Deus - é tamanha que ele é chamado a fazer parte não apenas de um povo circunscrito a  determinado lugar. À luz da Revelação Divina, sabemos que todos os homens são convocados a fazerem parte do Povo de Deus. Como prometemos na edição passada, é sobre esse povo de características singulares que vamos refletir um pouco.
As características do Povo de Deus
Pela fé sabemos que Deus escolheu Israel para ser o seu povo, manifestando-se a Si mesmo e os desígnios da Sua vontade na história dele. Tudo como preparação da Aliança nova e perfeita, que seria concluída em Cristo. Esta nova Aliança instituiu-a Cristo no seu Sangue, chamando um povo, proveniente de judeus e pagãos, a juntar-se na unidade, não segundo a carne, mas no Espírito. 
Esse povo se distingue de todos os agrupamentos religiosos, étnicos, políticos ou culturais da história.  A primeira distinção é a sua pertença a Deus.  A condição para se ingressar nele é o  nascimento do Alto, da água e do Espírito, isto é, pela fé em Cristo e pelo Batismo.
No coração das pessoas que pertencem a essa raça eleita, como num templo, reside o Espírito Santo que as leva a viverem na dignidade da liberdade dos filhos de Deus. Elas vivem a “lei nova” e agem tendo por base o mandamento novo dado pelo Senhor, de amar como Ele nos amou. 
Todos os que são habitados pelo Espírito têm uma missão da qual não podem se furtar: ser sal da terra e luz do mundo. E que consolador: aqueles que desse povo fizerem parte têm por destino o Reino dos Céus, o qual, começado na terra pelo próprio Deus, se deve dilatar cada vez mais, até ser consumado no fim dos séculos.
A Igreja é esse povo reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo, na definição de São Cipriano, e o mandato missionário impulsiona-nos a buscarmos outros que ainda estão de fora: “Ide, pois, fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo quanto vos mandei” (Mt 28, 19-20).
Ser massa, ou povo?
E nesse ponto podemos refletir sobre nosso chamado de vivermos e difundirmos a Cultura de Pentecostes. Se nos debruçamos sobre essas questões é porque devemos assumir como nossa a angústia de Cristo diante das multidões errantes e prostradas “como ovelhas sem pastor" e para repetir suas palavras "tenho compaixão desta multidão".  E, também, para pensarmos com realismo sobre nossas vidas e atividades missionárias. Temos vivido como povo? O que temos feito para que as pessoas façam parte dele, tal qual concebido pelo Senhor, na mais total autenticidade?
Temos acesso às multidões, como Jesus tinha e, felizmente, testemunhamos verdadeiras conversões em nosso meio, mas sabemos que podemos aprimorar nosso serviço ao Senhor. Por isso, são pertinentes alguns questionamentos: com que frequência as pessoas que vêm até nós são motivadas apenas pelo nome da banda ou do pregador famosos; ou pela necessidade de algum milagre? Pessoas que sempre “precisam de impulso de fora”?
Aqueles que buscam a solução para os seus problemas em algum ambiente nosso estão passando por um processo de metanoia, conversão genuína? É preciso que pensemos seriamente sobre isso, porque se em nosso meio, ano após ano, ainda existem aqueles irmãos que vivem de evento em evento em busca do extraordinário, sem assumir os valores do Evangelho, certamente algo está errado.
Afinal, a evangelização visa à mudança radical de vida, individual e coletiva.  A força do Evangelho deve modificar “os critérios de julgar, os valores que contam, os centros de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida da humanidade, que se apresentam em contraste com a Palavra de Deus e com o desígnio da salvação”.  
Meta elevada, sabemos,  mas essa é a proposta do cristianismo. Não podemos nos conformar. Estar na mesma forma. É preciso que estejamos dispostos a influenciar as realidades que nos cercam a partir de nós mesmos. “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito (Rm 12.2).
Quanto mais vivermos e levarmos outras pessoas a viverem como autêntico Povo de Deus, mais e mais o mundo viverá o que Jesus ensinou.
No coração das Massas 
Jamais, na história do cristianismo, tivemos tantos meios para chegar às pessoas. Hoje, ouvimos falar de encontros cristãos católicos ou de outras denominações cristãs que reúnem multidões impressionantes. Os cristãos do Brasil estão ocupando lugares nas mais diferentes mídias que se têm à disposição em nossos tempos e isso é muito bom. 
Mas o mundo está mais cristão? Os ensinamentos de Jesus Cristo estão sendo conhecidos e vividos de verdade? Lembremos que o Senhor, ao enviar os seus discípulos, ordenou-lhes que ensinassem os povos a observar tudo o que Ele lhes havia lhes  dito: amor a Deus e ao próximo, perdão, pobreza, mansidão, simplicidade, renuncia, doação de vida ... Nada pode ser omitido. A esse respeito Bento XVI nos advertiu: a mensagem evangélica não  pode ser “selecionada” para dar audiência, ser popular.
“Antes de tudo, devemos estar cientes de que a verdade que procuramos partilhar não extrai o seu valor da sua “popularidade” ou da quantidade de atenção que lhe é dada. Devemos esforçar-nos mais em dá-la a conhecer na sua integridade do que em torná-la aceitável, talvez a mitigando. ”
Como é fácil encontrar pessoas que recebem o Anúncio, até se emocionam, gostam das músicas cristãs, mas não estão dispostas a viver as renúncias da fé.  Como temos lidado com isso? Estamos criando mecanismos para formar as pessoas na reta doutrina, para “aprofundar, consolidar, alimentar e tornar cada dia mais amadurecida a fé daqueles que se dizem já fiéis ou crentes, afim de que o sejam cada vez mais”?
Se temos tido contato com multidões e elas, ao saírem de nossa presença, continuam relativistas, selecionando os aspectos da fé que mais lhes agradam, se levam uma vida sem considerar os Mandamentos, se ignoram os ensinamentos de Cristo e de Sua Igreja, precisamos pensar seriamente a respeito.
Aqui entra o papel do pastoreio, como um esforço para que as ovelhas fiquem no aprisco, protegidas dos tantos lobos que as cercam. O pastoreio insere a pessoa em uma nova cultura; em nossa linguagem habitual: na Cultura de Pentecostes. É preciso despertar nelas a consciência de que fazem parte deste povo singular.  Que desejem ir para a Igreja, ao Grupo de Oração, porque sabem o que significa fazer parte do Corpo do Senhor. E que elas próprias possam ser também propagadoras da Mensagem.
Para que isso aconteça, é preciso cuidar, amar, ouvir, ensinar, formar. É preciso ter paciência, também, porque essa mudança geralmente requer dedicação perseverante. É missão nossa trabalhar para que grupos sem identidade, sem forma, sejam transformados em Povo Deus.
Povo esse que se manifestou ao mundo no dia de Pentecostes e mudou o rumo dos acontecimentos da humanidade.  Aqueles homens e mulheres da primeira hora do cristianismo encararam os desafios de seu tempo com coragem. Quando necessário derramaram o próprio sangue, que foi “semente de novos cristãos”. Eis uma história verdadeira e bonita, que mostra qual deve ser a postura do povo que leva o nome do Altíssimo.
História cara a todos nós que nos sentimos chamados a ser “rosto e memória” de Pentecostes. Certamente conhecê-la melhor nos fará perceber por que temos de lutar “pelo nosso povo e nossa religião” (Mac 3, 43) Assunto para a próxima edição.

Lúcia V. Zolin
Coordenadora Nacional da Comissão e Ministério de Comunicação
Grupo de Oração Divina Misericórdia

Honrar aos outros com a nossa escuta

JESUS C. 'FONTE DE ÁGUA VIVA'

“Nada façais por espírito de partido ou vanglória, mas que a humildade vos ensine a considerar os outros superiores a vós mesmos.” Fl 2,3


HONRAR AOS OUTROS COM A NOSSA ESCUTA

Gostaria de partilhar com vocês algo que aprendi em oração, numa ocasião em que pedi ao Senhor para ser uma pessoa menos impulsiva ao falar, pois sempre me apressava a dar a minha opinião sobre tudo.

Aprendi a dar à minha escuta um novo sentido, “emprestando”, por assim dizer, meus ouvidos ao Senhor para se tornarem ouvidos de discípulo, esforçando-me para escutar mais, ser mais atenta, não me apressando em falar, fazendo do ato de ouvir um ato sagrado. Passei a exercitar a cautela, a prudência, não me apressando a dar a minha opinião sobre tudo.

Percebi que saiu um grande peso de minhas costas quando passei a dar menos importância ao fato de os outros saberem ou não o que penso sobre tudo. Passei a fazer uma espécie de silêncio em oração, orando no meu coração ao Senhor enquanto ouvia os outros falarem. Surpreendi-me de como o meu entendimento ficou apurado, refinado através da escuta dos outros, percebia melhor as nuances das verdadeiras intenções dos outros ao falarem e, sobretudo, uma maior clareza do certo e do errado. Na minha impulsividade eu era também rápida em aderir à opinião dos outros, mas passei a submeter minha opinião ao Senhorio de Jesus.

Ao consagrar ao Senhor meus ouvidos e o meu julgamento das coisas, eu sentia como se o meu silêncio fosse uma espécie de espera na presença de Deus, até que Ele se manifestasse, dando-me clareza sobre o que falar e quando falar. Sentia que Deus agia enquanto eu orava em silêncio, iluminando meu entendimento.

Outra coisa, ainda, foi que passei a ter uma atitude mais humilde, não mais supervalorizando a minha opinião e passando a considerar que os outros também poderiam ter algo importante para dizer e que talvez o que eles tivessem a dizer se aproximasse mais da verdade do que eu poderia supor. Passei a honrar os outros no meu coração e nos meus pensamentos e isso melhorou muito o meu relacionamento com as pessoas.

Senti a moção de partilhar isso com vocês porque provavelmente eu própria esteja precisando colocar essa prática do silêncio orante de volta na minha vida.
Que o Senhor nos ajude e continue a nos ensinar para que possamos ser cada vez mais mansos e humildes e termos assim o nosso coração em paz. 


RCC Nacional

Mães terão que ver seus bebês antes de fazer um aborto no Texas

sábado, 14 de janeiro de 2012 Diego Tales

HOUSTON, 13 Jan. 12 / 11:18 am (ACI/EWTN Noticias)

Uma corte federal de apelações no estado do Texas (Estados Unidos) sentenciou que as mães deverão ver seus bebês em uma ultrassonografia se quiserem submeter-se a um
aborto.

O republicano, governador do Texas e candidato à presidência dos EUA, Rick Perry, assinalou que a sentença é "uma vitória para todos aqueles que defendem a vida".

"Cada vida que se perde em um aborto é uma tragédia, e esta legislação sobre a ultrassonografia assegura que toda mulher no Texas que queira abortar conhecerá todos os fatos sobre a vida que leva e poderá entender o devastador impacto de tal decisão", explicou.
Com esta lei, os médicos devem efetuar a ultrassonografia em uma mulher que quer abortar pelo menos 24 horas antes.

O doutor deve dar à mulher a oportunidade de ver os resultados e escutar o batimento do coração do coração de seus pequenos. Ele também deverá descrever o que a ultrassonografia revele.

Se um médico violar esta norma, poderá ser multado com 10 mil dólares e perderá automaticamente sua licença. Entretanto as mulheres que demonstrem que foram vítimas de estupro, incesto ou tenham um bebê com má formação congênita, estarão eximidas da ultrassonografia.

Para os promotores do aborto como Nancy Northup, presidente do Centro para os Direitos Reprodutivos (favorável ao aborto) com sede em Nova Iorque, a decisão da corte foi "extrema".

Em sua opinião, esta lei "insultante e intrusa tem como único propósito perseguir as mulheres e dissuadi-las de exercer seus direitos reprodutivos constitucionalmente protegidos".

Por sua parte, o senador Dan Patrick, republicano de Houston (Texas), elogiou a norma que também conta com o apoio do governador Perry.

Patrick disse que esta legislação resulta "extremamente gratificante".

Em declarações ao Wall Street Journal, o senador disse que esta lei protege o "direito a saber" da mulher, de modo que ela possa ter "toda a informação que merece antes de tomar a decisão de dar fim a uma vida".

O aborto provocado é a eliminação ou assassinato de um ser humano dentro do ventre da mãe.

A doutrina católica e a lei natural coincidem em que o aborto jamais é justificável pois ninguém tem direito a decidir sobre a vida de outra pessoa, menos ainda a dos mais fracos e inocentes; os não-nascidos.

Falece O Bispo Emérito De Mossoro, Dom José Freire

terça-feira, 10 de janeiro de 2012 Diego Tales

Lema Episcopal : Configuratus Mortis Eius - Semelhante a Ele na morte.

O bispo emérito de Mossoró (RN), Dom José Freire de Oliveira Neto, 83 anos, faleceu na madrugada de hoje, dia 10, no Hospital Wilson Rosado, vítima de uma parada cardíaca. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital desde o dia 31 de dezembro de 2011, em função de um AVC Hemorrágico.

O corpo de Dom José Freire será conduzido para o município de Apodi, sua cidade Natal, onde será velado até as primeiras horas da tarde de hoje.  O velório em Mossoró deve começar às 14h, na Catedral de Santa Luzia. Amanhã, às 9h, será celebrada a Missa de corpo presente e posteriormente realizado o sepultamento na própria Catedral.

Dom José Freire de Oliveira Neto, Bispo emérito, natural de Apodi- RN, nasceu aos 09 de março de 1928, filho de José Freire de Oliveira Neto e Francisca Celsa de Oliveira.
Nos anos de 1944 a 1949 fez curso ginasial no Seminário Santa Teresinha, em Mossoró. De 1950 a 1952 cursou Filosofia no Seminário Central de São Leopoldo- RS,seguindo, logo após, para Roma onde cursou Teologia na Pontífícia Universidade Gregoriana.
Aos 22 de setembro de 1956, foi ordenado presbítero, em Roma, por Dom Luís Luigi Traglia. Aos 03 de novembro de 1973, foi eleito Bispo Auxiliar de Mossoró, recebendo sagração episcopal aos 02 de junho de 1974, na Capela do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma; Sendo Dom Gentil Dinis Barreto, o bispo consagrante. No dia 18 de julho 1975, foi apresentado ao povo da Diocese de Mossoró, em solenidade na Catedral de Santa Luzia. Em 1979 foi nomeado bispo coadjutor. Assumiu interinamente o governo diocesano, aos 14 de março de 1984, por ocasião da renúncia de Dom Gentil Diniz Barreto.

Títulos Acadêmicos
Licenciatura em Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma- Itália.
Mestrado em Ciências da Educação, com especialização em Catequese, pela Pontifícia Universidade Salesiana de Roma.

Em Mossoró, desempenhou as seguintes funções
Professor, Capelão, Presidente do Instituto Amântino Câmara, Reitor do Seminário Santa Teresinha, Diretor do Colégio Diocesano Santa Luzia e Vigário Episcopal das Religiosas.

Na Conferência Nacional dos Bispo do Brasil- CNBB
Desempenhou o cargo de Coordenador da Comissão de Catequese do Regional Nordeste II, da CNBB, composto das 20 dioceses que compreende as províncias eclesiásticas do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
 
No Alvorecer Deste Dia 10 De Janeiro De 2012, Ainda Envolvida Pela Graça Da Celebração Do Batismo De Nosso Senhor Jesus Cristo, A Diocese De Santa Luzia De Mossoró, Com Profundo Pesar, Comunica O Falecimento Do Seu Bispo Emérito, Dom José Freire De Oliveira Neto, Ocorrido Hoje, E O Espera Agora Na Casa Do Pai Para A Justa Recompensa. O Falecimento Ocorreu Por Volta Das Duas E Trinta Da Manhã, No Hospital Wilson Rosado.

Firme Na Esperança Da Ressurreição, A Diocese De Santa Luzia Ora E Agradece Ao Senhor Pelo Bom Pastoreio Do Seu Bispo Emérito, Dom José Freire. 

Grupo de Oração, Tesouro de Deus

sábado, 7 de janeiro de 2012 Diego Tales

Por que temos tanta certeza de que os nossos Grupos de Oração são tão valiosos? O que nos fez chegar a essa conclusão? O próprio Senhor! E é Ele que pede que não nos afastemos de “Seu Coração”, ou seja, de nosso Grupo.
Temos usado a expressão “Grupo de Oração, Tesouro de Deus” e, provavelmente, muitos pensam que este termo partiu de nós. A verdade, porém, é que foi um termo inspirado por Deus. Estávamos, a então constituída equipe da Comissão de Formação, reunidos na casa de Marta e Maria, no Rio de Janeiro, para pensar e discernir a formação de coordenadores. Já tínhamos a primeira parte pronta, aquela que fala da Renovação como uma graça para a Igreja, mas precisávamos dar continuidade. Durante um momento de oração e escuta diante do Santíssimo, o Senhor começou a nos falar em profecias e visualizações sobre a sua obra de amor no meio de nós através dos nossos Grupos de Oração e apareceu, como palavra inspirada, confirmada por visualização, a expressão “Grupo de Oração, Tesouro de Deus”.
Podemos dizer que a raiz da Renovação está no Grupo de Oração. Aqueles professores da Universidade de Duquesne, nos Estados Unidos, que começaram a ler o livro dos Atos dos Apóstolos e desejaram a experiência dos primeiros cristãos, ficaram sabendo que um grupo de pessoas se reunia para rezar na casa de uma senhora chamada Flo Dodge.  Ouviram dizer que lá o Espírito Santo se manifestava com sinais e prodígios como nos primeiros tempos da Igreja cristã. Foram conferir e receberam o batismo no Espírito Santo. Esses mesmos professores organizaram, em fevereiro de 1967, o retiro de final de semana em Duquesne, onde o Espírito Santo se derramou com poder, como em Pentecostes, sobre os participantes que estavam reunidos na capela, no andar superior da casa. Foi aí que começou a Renovação Carismática Católica. Quando saíram de lá, cheios do Espírito, eles sentiram necessidade de estarem juntos para louvar ao Senhor, ler a Palavra, partilhar suas novas e maravilhosas experiências. Passaram a se reunir semanalmente e logo as reuniões de oração multiplicaram-se, alastraram-se como fogo por outras universidades e, dentro de pouco tempo, no mundo todo.
O Grupo de Oração nos descortina a beleza das pessoas que são acolhidas por Deus, a beleza da misericórdia de Deus que se derrama sobre todos os que acreditam e se convertem. O que nos faz chegar à grandeza da misericórdia de Deus é reconhecer “Jesus Cristo é o Senhor”. O Grupo de Oração é o lugar de encontro com Jesus. O nome de Jesus abre portas. A Renovação Carismática Católica, através dos seus Grupos, é uma porta aberta da Igreja, é a porta do acolhimento.  No Encontro Nacional de Formação para Coordenadores e Ministérios (ENF) de 2007, ocasião dos 40 anos da Renovação, recebemos uma palavra que nos fala exatamente isso: “Eis o que diz o Santo e o Verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi – que abre e ninguém pode fechar; que fecha e ninguém pode abrir. Conheço as tuas obras: eu pus diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar; porque, apesar de tua fraqueza, guardaste a minha palavra e não renegaste o meu nome” (Ap 3,7-8).  
                                                                                           
A interpretação da palavra foi a de que os Grupos de Oração são esta porta permanentemente aberta e que nós, os participantes e servos dos Grupos, somos colunas de Deus para sustentar os fracos e abatidos. No Grupo de Oração o Senhor nos fortalece, nos restaura e nos torna imbatíveis na luta contra o mal para que possamos ser  verdadeiramente esse sustentáculo para os outros.
Em julho do mesmo ano, depois de um momento de intercessão pelos grupos, Deus nos falou em profecia confirmando a palavra que nos havia sido dada anteriormente: “Escutai povo meu, escutai meus filhos e filhas, se vocês se deixassem conduzir pela sabedoria do meu Espírito jamais se afastariam de seus Grupos de Oração. Pois Eu quero vos revelar, com toda a minha autoridade, com toda a minha misericórdia, que o Grupo de Oração, o qual muitos de vocês têm abandonado ou desvalorizado, é nada mais que o meu coração e é no meu coração que cada um de vocês está gravado eternamente. Por isso, Eu mesmo, o Senhor, vos declaro e vos peço: retornem depressa ao meu coração, as portas se abrem. Entrem, entrem e sejam profetas no meu coração. O meu coração se abre para vocês, e o meu coração é cada Grupo de Oração espalhado nesta nação.”
Naquele mesmo Congresso, durante um momento de oração, recebemos a seguinte visualização: havia um mapa do Brasil todo preto, mas durante a oração luzes foram se acendendo como velas. De repente, clarearam o mapa inteiro e transformaram as trevas em luz. A interpretação veio logo em seguida: essas luzes acesas são os Grupos de Oração que se multiplicavam de norte a sul para iluminar o Brasil, levar o evangelho ao nosso povo e incendiar a nossa nação com o fogo de Pentecostes.
Se analisarmos a nossa própria história, veremos que um dia alguém nos convidou para um Grupo de Oração e lá o nosso cansaço, a nossa acomodação, a nossa desilusão transformaram-se em esperança, fé expectante, alegria interior. Nossa vida foi tocada pela bondade, pelo amor, pela misericórdia de Deus. Nós tivemos um encontro pessoal com Jesus Cristo. Depois desse dia, a nossa vida nunca mais foi a mesma, porque, ao encontrar Jesus “o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”( cfRm 5, 5).
Que o sentimento de nossa alma seja o mesmo dos primeiros apóstolos: “Não podemos deixar de falar das coisa que vimos e ouvimos” (At 4,20). Que o nosso desejo seja trazer homens, mulheres, jovens e crianças para os nossos Grupos de Oração a fim de que eles sejam batizados no Espírito Santo como nós fomos e possam fazer parte dessa imensa fileira de pessoas que desejam implantar a Cultura de Pentecostes na cultura da morte que predomina no nosso mundo.
Outro termo que temos usado é ”Grupo de Oração, Estratégia de Deus”, estratégia para atrair-nos ao seu coração misericordioso no qual nós somos curados, restaurados e então transformados em discípulos e missionários seus para testemunhar ao mundo que sofre.
No ENF do ano de 2011, foi lançado um desafio aos Grupos de Oração do Brasil: que os Grupos de Oração se tornem missionários, que saiam para as praças e visitem as casas falando do amor de Deus, da salvação em Jesus Cristo e da santificação no Espírito Santo, a fim de que todos se conscientizem da sua dignidade de filhos e filhas de Deus, e passem a viver à altura de sua condição. Este apelo encontra eco numa outra profecia sobre Grupo de Oração que vem com promessas de grande poder do Espírito para todos nós: “Eu derramo sobre vós uma nova unção do meu Espírito. Eu vos liberto do desânimo, da frieza espiritual e lhes dou uma nova unção do meu Espírito. Eu faço arder em vossos corações o espírito missionário. Eu renovo a alegria e o amor em vossos Grupos de Oração e vos chamo para um tempo novo. Portas de missão se abrirão para vós, desde que sejais dóceis ao meu Espírito. Eu inauguro no meio de vós, a partir deste momento, um tempo novo, um tempo de bênçãos, um tempo de graça, onde o meu Espírito se moverá com poder para renovar a face da terra.”
Assim seja!

Maria Beatriz Spier Vargas
Secretária-Geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL

Ano Novo e a Cultura de Pentecostes

Diego Tales

Na visão de muitos antropólogos, o homem possui uma necessidade de viver em ciclos, com marcos que possam estabelecer noções de términos e reinícios. Na tradição da cultura ocidental, no entanto, o tempo apresenta-se de forma linear e momentos como a "passagem de ano", por exemplo, parecem sugerir espontaneamente um "recomeçar a vida", num esforço de manifestar esse desejo cíclico do ser humano.
A passagem de ano é um momento em que “fim e começo” parecem se tocar. Nesse momento há um despertar da esperança no homem, um desejo de recomeçar a vida, os projetos, os sonhos. O clima celebrativo e de forte conotação emotiva tem conotação mágica. É em meio à necessidade de fazer uma revisão da etapa anterior e da prospectiva da etapa seguinte, e envolvidos por votos de felicidade, paz, amor etc., que surgem as promessas: eu prometo que este ano vou deixar este vício, emagrecer, estudar, economizar mais, vou ser melhor, vou rezar mais, amar mais, e por aí vai...  Poderíamos chamar isso de síndrome de fim de ano.

Esse assunto é tão presente no comportamento da sociedade, atualmente, que diversos programadores desenvolveram sites que pudessem "ajudar" as pessoas a decidirem sobre suas novas promessas... O psicólogo britânico Richard Wiseman realizou uma pesquisa sobre essas promessas de final de ano e sugere que apenas 10% das pessoas conseguem cumprir com as resoluções definidas no fim do ano. Não obstante, as promessas, novas ou renovadas, continuam sendo feitas. As promessas humanas parecem ser tão duráveis quanto o som e o brilho dos fogos.  As explosões dos “fogos” no céu acabam se tornando testemunhas de promessas humanas que cairão no esquecimento e não conseguirão ser cumpridas.

Mas, e nós, carismáticos, às portas de um novo ano que surge e envolvidos pelo desejo de moldar a Cultura de Pentecostes em nosso tempo, qual deve ser a nossa atitude nesse momento tão significativo para a sociedade ocidental?

Fazer “promessa” ou permitir que a promessa se cumpra?

O verbo latino promittere (prometer) significa pro= à frente + mittere= enviar, mandar, emitir. Nesse sentido, pode-se traduzir como "enviar adiante, mandar à frente", ou ainda "levar a esperar".  Prometer é comprometer-se a dar mais tarde. Diante de um grande desejo, a promessa "dá esperança" e propõe um compromisso.
Na Bíblia encontram-se mais de 8,5 mil promessas, sendo que aproximadamente 85% dessas promessas são feitas pelo próprio Deus ao homem. Cerca de mil promessas encontradas na Bíblia são feitas de uma pessoa para a outra. Há promessas feitas do homem a Deus, pelos anjos ao homem, de Jesus aos discípulos etc. Na verdade, podemos até nos referir à Bíblia como um livro de promessas e cumprimento. Muitas promessas cumpridas, outras se cumprindo atualmente e, ainda, outras que se cumprirão a seu devido tempo.
O Magistério nos ensina que "em várias circunstâncias, o cristão é convidado a fazer promessas a Deus. O Batismo e a Confirmação, o Matrimônio e a Ordenação sempre as contêm. Por devoção pessoal, o cristão pode também prometer a Deus este ou aquele ato, oração, esmola, peregrinação etc." (Catecismo 2101).
Para uma autêntica Cultura de Pentecostes na qual os comportamentos são resultantes de uma vida no Espírito, somos convidados a ter atitudes novas, também e especialmente num momento tão celebrativo e significativo como a passagem de ano. No entanto, ao invés de formular novas promessas fundadas no forte impacto emocional do momento, não seria uma nova e bela atitude comprometer-se em assumir as promessas, profecias e direcionamentos dados por Deus a nós? Esse não seria um momento propício para dizer aquele faça-se em mim segundo a Tua Palavra como fez Maria, Mãe de Jesus? Aliás, o dia 1º de janeiro, dia da Santa Mãe de Deus, oferece-nos a oportunidade de recordar-nos daquela que não se preocupou em fazer promessa, mas que permitiu em sua vida a realização da Promessa esperada desde a antiguidade!
Esta é uma boa hora para dizer "Sim!". Sim aos planos de Deus, e não às nossas vaidades e projetos pessoais. Sim à Palavra de Deus que pode gerar em nós a Vida nova, tão desejada nesse momento! Sim ao Amor de Deus que nos transforma para sermos pessoas melhores, mais humanas, mais santas!
Enquanto as luzes dos fogos iluminam a noite, aqueles que assumem o batismo no Espírito Santo deveriam trazer consigo o desejo de terem suas almas iluminadas pelo Espírito de Deus. Devem cantar "a nós descei, Divina Luz!", como quem reconhece a necessidade da claridade divina para não cair nas trevas do pecado. Deve-se reconhecer a necessidade da graça de Deus para se conseguir cumprir a própria vocação durante todo o novo ano, pois a graça de Deus nunca passará.
Compromisso com a Cultura de Pentecostes
Para dar forma à Cultura de Pentecostes, a nossa principal missão é "tornar o Espírito Santo conhecido e amado", segundo a orientação de João Paulo II. Da Renovação Carismática Católica não se deve esperar promessas, mas adesão às promessas de Deus! Atitudes de colaboração para a concretização das promessas de Deus em nosso tempo. "Derramarei o meu Espírito sobre todo ser vivo" (Jl 3,1). No coração de cada carismático, o réveillon deve configurar-se como um Novo Pentecostes. É uma excelente hora para apresentar os melhores frutos de evangelização do ano que terminou e aproveitar para encher as mãos de novas sementes da Palavra para serem lançadas, ao longo do ano, em cada canto de nosso país. E aqueles que não "apanharam nada durante o ano todo" devem dizer como Pedro a Jesus: "Confiantes na Tua Palavra, lançaremos a rede!" novamente (Lc 5,5).
Recomeçar, reconstruir!
Para a atualização da Cultura de Pentecostes necessitamos de testemunhas autênticas. Temos como primeiro e mais perfeito modelo de testemunha, Maria, Mãe de Jesus. Ela é testemunha do nascimento, do ministério, morte e ressurreição de Jesus. É testemunha de Jesus e é também testemunha do Espírito Santo. Foi por meio do Espírito que Maria concebeu, e quando Ele se manifestou no dia de Pentecostes ela estava lá com os discípulos. Maria torna-se o protótipo da Cultura de Pentecostes.
Hoje, como "participantes da promessa em Jesus Cristo pelo Evangelho" (Ef 3,6), enquanto nos despedimos de um ano que entrará para a história da RCC pelo tanto de promessas de Deus realizadas na vida desse Movimento, tornamo-nos testemunhas oculares e ativas de tão grande e atual graça. Mais do que fazer novas promessas, devemos continuar assumindo o compromisso de sermos protagonistas para a civilização do amor, que somente poderá ser fecundada por meio da Cultura de Pentecostes estabelecida em nosso tempo.
Que Maria nos ensine a dizer Sim e a fazer tudo o que Jesus nos disser, neste novo ano!

Rogério Soares
Coordenador do Grupo de Reflexão Teológica da RCCBRASIL

Domingo (1º) inicia Mobilização Nacional de Oração

domingo, 1 de janeiro de 2012 Diego Tales

Inicia neste domingo (1º) a Mobilização Nacional de Oração. A partir da data, em todos os dias do ano,um estado estará em oração ininterruptamente. Esta é a proposta do Conselho Nacional da RCCBRASIL para que oremos pelo nosso Movimento.
Serão 365 dias de oração pelo RCC, suas lideranças, membros e projetos. A idéia da Mobilização surgiu através da moção que nos foi dada de reconstrução da nossa identidade e espiritualidade.
Leia aqui o subsídio completo e entenda melhor a Mobilização Nacional.
Através das redes sociais, Twitter e Facebook, você poderá acompanhar quem está rezando naquele dia. Integre-se a esta rede de orações.
Procure seu coordenador diocesano e saiba mais a respeito de como sua diocese e seu estado estarão participando da campanha.
Saiba mais: